Projeto escolar incentiva alimentação saudável para crianças e adolescentes nas áreas de vulnerabilidade social
Atividade estimula a reflexão sobre a subsistência das famílias e reforça a questão da alimentação como um direito humano
A alimentação saudável tem sido um assunto amplamente debatido nos últimos anos, principalmente com o crescimento das redes sociais. A importância da reflexão também pode ser difundida nas escolas, com as crianças, adolescentes e suas famílias. O dia 7 de Junho é o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, data que tem como objetivo inspirar ações que ajudam a prevenir e gerenciar riscos da alimentação, e de fortalecer a segurança alimentar como um direito.
Em Ponta Grossa, os alunos do Marista Escola Social Santa Mônica, tiveram essa oportunidade. Localizado no Jardim Santa Mônica, a escola atende cerca de 900 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. O projeto Manduvi foi iniciado em 2020 com os estudantes de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental e proporcionou diversas ações com os estudantes e suas famílias. “Durante o ano impactado pela pandemia pudemos realizar a entrega mensal de uma cesta de alimentos para as famílias que se encontravam abaixo da linha da pobreza, além da entrega dos alimentos enviados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A ideia era que, além de oferecer apoio, pudéssemos falar sobre a alimentação saudável como um direito fundamental”, explica Danila Aparecida do Nascimento, diretora da Escola Social.
O impacto da pandemia na segurança alimentar
Em 2020, houve um agravamento da fome, com 19 milhões de pessoas nesta situação. Em 2018, esse número era de 10,3 milhões, segundo dados do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no contexto da pandemia da covid-19 no Brasil. Esses números reforçam a importância da alimentação como um direito fundamental para toda a sociedade. “Muitas famílias foram impactadas pela pandemia, tanto trabalhadores informais quanto formais. A ideia do projeto é, além de assegurar o acesso, possamos garantir alguns alimentos essenciais, além de ensinar a reaproveitar outros itens do alimentando, promovendo a qualidade para o bem estar e saúde das crianças e adolescentes”, reforça Daniela.
Nas atividades online ou no formato híbrido, os alunos puderam conversar sobre os alimentos, frutas, verduras e seus nutrientes. O projeto contou com o apoio de Nutricionistas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), que incentivaram o reconhecimento desses alimentos. “É uma oportunidade de conscientização, de manter a educação muito além dos muros da escola, com diálogo com as famílias e a comunidade, podendo realizar ações que melhorem suas rotinas”, finaliza Daniela.
Marista Escolas Sociais
Marista Escolas Sociais atende gratuitamente 7700 crianças, adolescentes e jovens por meio de 20 Escolas Sociais, localizadas em cidades de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Os alunos atendidos nas Escolas Sociais têm acesso a uma educação de qualidade e gratuita que vai desde a educação infantil até o ensino médio, além de projetos educacionais e pedagógicos que acontecem no período de contraturno escolar. https://maristaescolassociais.
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