Intercâmbio cultural enriquece o currículo profissional
Organizar e aprimorar conhecimentos, descobrir novos povos, culturas e idiomas em uma viagem cujo principal objetivo é o estudo, pode transformar a bagagem de vida de jovens que fazem do intercâmbio uma troca de experiências. Programas nas mais diversas modalidades oferecem oportunidades de aprendizado tendo como pano de fundo intermediário as mais qualificadas e reconhecidas instituições de ensino de todo o mundo.
Pensou em intercâmbio? O primeiro passo é descobrir qual é o tipo de programa mais adequado ao seu perfil. Os programas de intercâmbio podem ser feitos por empresas particulares, clubes e universidades conveniadas. Quando o assunto é graduação fora do país, o estudante deverá se informar primeiramente sobre as opções e especificações do curso na área pretendida, conteúdo programático, estrutura física e acolhimento a estrangeiros. É válido lembrar que o estudante representará a instituição de origem, portanto a sua conduta será constantemente avaliada.
O processo de preparação dos alunos estrangeiros para um plano de estudos no exterior dura normalmente de seis meses a um ano e inicia-se no país de origem. São diversas etapas burocráticas que vão desde a inscrição ao exame de proficiência de língua inglesa, usado como forma de comprovação de domínio do idioma. Eles são requisito obrigatório para a entrada em programas de intercâmbio. Os mais renomados testes de proficiência são o Test of English as a Foreign Language (Toefl), o Certificate of Proficiency in English (CPE) e o International English Language Testing System (Ielts).
Unicesumar mantém convênios com universidades estrangeiras
Na Unicesumar, cerca de 44 alunos estudam em intercâmbios internacionais, sendo que 17 alunos foram aprovados para o programa Ciências Sem Fronteiras, nas áreas de Arquitetura, Medicina, Biomedicina, Medicina Veterinária, Engenharia Civil, Engenharia Mecatrônica e Engenharia de Software, iniciando seus estudos no exterior até a segunda metade do ano. A instituição também recebe intercambistas, e neste semestre, são quatro alunos vindos de Moçambique e do México.
Carmen Belen Hernandez Gonzalez e Ambar Montaño Vargas fazem intercâmbio na Unicesumar desde o início do ano letivo, por intermédio de um convênio com a Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo. As jovens mexicanas de 21 anos cursam Comércio Exterior e fazem as matérias administração da produção e operações II, metodologia da pesquisa, sistema da informação e plano de negócios na Unicesumar.
As meninas moram em Maringá, com uma colaboradora da universidade. Maria da Graça Filho Pereira da Silva trabalha no Hotel Escola de Gastronomia da instituição e diz que a vinda das meninas preencheu o espaço deixado pelos filhos que já não moram com os pais. "Eu e meu marido quisemos proporcionar às meninas atenção e carinho como se estivessem em suas próprias casas. Meu filho também estuda fora do país, está na Espanha. Sei da importância de sentirem-se acolhidas, já pensamos como será triste quando elas forem embora, pois nos apegamos às meninas que são muito amáveis. Sabemos que a relação que criamos será para sempre", comenta Graça.
Pensar no futuro é o primeiro passo para quem pretende fazer intercâmbio
As garotas que já se conheciam e além de estudarem juntas, moravam na mesma casa, no México, sentem falta da família e dos amigos. "A maior dificuldade é aplacar a saudade de todos, aprendemos a dar um valor muito maior a todos que amamos. A viagem a estudo foi planejada pensando no nosso futuro, é muito bom ter uma experiência assim. Conhecer uma nova cultura, aprender coisas novas, conhecer novas pessoas é enriquecedor. Pretendo voltar ao Brasil para visitar a Carmem e o esposo, que são muito bons para nós", diz Ambar.
Carmem pretende terminar a graduação, iniciar a carreira e após dois anos retornar ao Brasil já a trabalho. "A oportunidade que tivemos de conhecer outro país é única. Estivemos também no Rio de Janeiro e cidades grandes são muito diferentes, somos de uma cidade pequena, parecida com Maringá, portanto tudo é novidade. O país é muito bonito. Gostei muito do Brasil e voltarei em breve," complementa Carmem.
As estudantes contam que duas dificuldades devem ser destacadas no processo seletivo de um intercâmbio: a parte burocrática que demanda muito tempo para correr atrás de toda a papelada e os exames de saúde e de proficiência em língua estrangeira exigidos. "A tarefa mais desafiadora para nós é lidar com o português, embora sejamos de um país de origem latina. Mas, pegamos o jeito rápido. O povo brasileiro tem um caráter muito bonito e levaremos conosco tudo de bom que recebemos; o carinho, a atenção e o apoio da universidade, dos professores e de todas as pessoas que convivemos diariamente", diz Ambar. Carmem concorda e acrescenta: "a forma alegre do brasileiro nos encanta".
Para a coordenadora do curso de Administração e Gestão da Unicesumar, Niceia Luzia Seleste da Silva, a troca cultural de um intercâmbio é positiva tanto para a universidade, quanto para os estudantes. "Usamos a base teórica americana de estudos, portanto é ótimo poder conferir que estamos no mesmo patamar das instituições mais renomadas. O currículo de quem estuda fora do país possui um diferencial, mas o que deve ser levado em conta, principalmente, é a riqueza de conhecer novos lugares e culturas - obter conhecimento e aprender ao mesmo tempo. O crescimento intelectual se dá tanto para o aluno, quanto para o professor", complementa Niceia. Prova concreta de que vale, e muito a pena, investir em convênios culturais.
Pensou em intercâmbio? O primeiro passo é descobrir qual é o tipo de programa mais adequado ao seu perfil. Os programas de intercâmbio podem ser feitos por empresas particulares, clubes e universidades conveniadas. Quando o assunto é graduação fora do país, o estudante deverá se informar primeiramente sobre as opções e especificações do curso na área pretendida, conteúdo programático, estrutura física e acolhimento a estrangeiros. É válido lembrar que o estudante representará a instituição de origem, portanto a sua conduta será constantemente avaliada.
O processo de preparação dos alunos estrangeiros para um plano de estudos no exterior dura normalmente de seis meses a um ano e inicia-se no país de origem. São diversas etapas burocráticas que vão desde a inscrição ao exame de proficiência de língua inglesa, usado como forma de comprovação de domínio do idioma. Eles são requisito obrigatório para a entrada em programas de intercâmbio. Os mais renomados testes de proficiência são o Test of English as a Foreign Language (Toefl), o Certificate of Proficiency in English (CPE) e o International English Language Testing System (Ielts).
Unicesumar mantém convênios com universidades estrangeiras
Na Unicesumar, cerca de 44 alunos estudam em intercâmbios internacionais, sendo que 17 alunos foram aprovados para o programa Ciências Sem Fronteiras, nas áreas de Arquitetura, Medicina, Biomedicina, Medicina Veterinária, Engenharia Civil, Engenharia Mecatrônica e Engenharia de Software, iniciando seus estudos no exterior até a segunda metade do ano. A instituição também recebe intercambistas, e neste semestre, são quatro alunos vindos de Moçambique e do México.
Carmen Belen Hernandez Gonzalez e Ambar Montaño Vargas fazem intercâmbio na Unicesumar desde o início do ano letivo, por intermédio de um convênio com a Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo. As jovens mexicanas de 21 anos cursam Comércio Exterior e fazem as matérias administração da produção e operações II, metodologia da pesquisa, sistema da informação e plano de negócios na Unicesumar.
As meninas moram em Maringá, com uma colaboradora da universidade. Maria da Graça Filho Pereira da Silva trabalha no Hotel Escola de Gastronomia da instituição e diz que a vinda das meninas preencheu o espaço deixado pelos filhos que já não moram com os pais. "Eu e meu marido quisemos proporcionar às meninas atenção e carinho como se estivessem em suas próprias casas. Meu filho também estuda fora do país, está na Espanha. Sei da importância de sentirem-se acolhidas, já pensamos como será triste quando elas forem embora, pois nos apegamos às meninas que são muito amáveis. Sabemos que a relação que criamos será para sempre", comenta Graça.
Pensar no futuro é o primeiro passo para quem pretende fazer intercâmbio
As garotas que já se conheciam e além de estudarem juntas, moravam na mesma casa, no México, sentem falta da família e dos amigos. "A maior dificuldade é aplacar a saudade de todos, aprendemos a dar um valor muito maior a todos que amamos. A viagem a estudo foi planejada pensando no nosso futuro, é muito bom ter uma experiência assim. Conhecer uma nova cultura, aprender coisas novas, conhecer novas pessoas é enriquecedor. Pretendo voltar ao Brasil para visitar a Carmem e o esposo, que são muito bons para nós", diz Ambar.
Carmem pretende terminar a graduação, iniciar a carreira e após dois anos retornar ao Brasil já a trabalho. "A oportunidade que tivemos de conhecer outro país é única. Estivemos também no Rio de Janeiro e cidades grandes são muito diferentes, somos de uma cidade pequena, parecida com Maringá, portanto tudo é novidade. O país é muito bonito. Gostei muito do Brasil e voltarei em breve," complementa Carmem.
As estudantes contam que duas dificuldades devem ser destacadas no processo seletivo de um intercâmbio: a parte burocrática que demanda muito tempo para correr atrás de toda a papelada e os exames de saúde e de proficiência em língua estrangeira exigidos. "A tarefa mais desafiadora para nós é lidar com o português, embora sejamos de um país de origem latina. Mas, pegamos o jeito rápido. O povo brasileiro tem um caráter muito bonito e levaremos conosco tudo de bom que recebemos; o carinho, a atenção e o apoio da universidade, dos professores e de todas as pessoas que convivemos diariamente", diz Ambar. Carmem concorda e acrescenta: "a forma alegre do brasileiro nos encanta".
Para a coordenadora do curso de Administração e Gestão da Unicesumar, Niceia Luzia Seleste da Silva, a troca cultural de um intercâmbio é positiva tanto para a universidade, quanto para os estudantes. "Usamos a base teórica americana de estudos, portanto é ótimo poder conferir que estamos no mesmo patamar das instituições mais renomadas. O currículo de quem estuda fora do país possui um diferencial, mas o que deve ser levado em conta, principalmente, é a riqueza de conhecer novos lugares e culturas - obter conhecimento e aprender ao mesmo tempo. O crescimento intelectual se dá tanto para o aluno, quanto para o professor", complementa Niceia. Prova concreta de que vale, e muito a pena, investir em convênios culturais.