Resenha: Cartas de Amor aos Mortos - Ava Dellaira


Sinopse: Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.

O que dizer desse livro? É incrível, mas prepare-se para chorar.

Laurel acaba de começar o ensino médio e perdeu a irmã. Desde a morte de May ela evita falar sobre isso, inclusive, ela nunca contou quais foram as circunstâncias que levaram a morte de sua irmã mais velha.

Decidida a começar uma nova vida ela passa a estudar num novo colégio, onde ninguém a conhece ou conheceu a May e saberá do passado. 

Eis que Laurel recebe uma tarefa: Escrever uma carta para uma pessoa que já morreu. A garota nunca entrega a tarefa, mas tem um caderno repleto de cartas para famosos como Kurt Cobain, Amy Winehouse... E lendo essas cartas vamos conhecendo a história da protagonista, o que acontece em seu presente, as descobertas do ensino médio, o primeiro namorado, o primeiro porre, as novas amizades... E ao mesmo tempo também descobrimos o passado, o que aconteceu com May e como ela terminou morta.

Admito que quando li a sinopse eu esperava que a morte da irmã de Laurel tivesse sido algo mais trágico... Você se surpreende ao descobrir que ela morreu de uma forma tão simples... Talvez eu tenha ficado na expectativa de algo mais grave por causa de Bela Maldade, onde a irmã da protagonista morreu assassinada.

Mas, como eu disse, tirando o fato do livro ser todo contado em cartas e as vezes a leitura tornar-se cansativa (levei três semanas para terminar), você acaba se identificando com a Laurel, quase como se fosse uma história real, sofrendo com ela tudo o que aconteceu: a morte de May, a separação dos pais, a briga com as amigas, a briga com Sky, o afastamento da mãe, o que aconteceu no dia da morte de sua irmã... 

Laurel demorou a entender que ela não precisava ser como May, tinha que descobrir como era ser ela mesma, mas nesse caminho acabou magoando muita gente. E quando você lê o que ela escreve nas cartas muitas vezes se identifica... Se pergunta quantas vezes tentou ser o que não é e acabou magoando muita gente.

Enfim, eu sou uma manteiga derretida que chorava a cada cem páginas lidas (rss), mas leia, você certamente vai curtir muito!

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